quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

É tempo de chuva...

 
E chove, e chove...


Era uma vez uma quinta tão bonita que era conhecida como Quinta Maravilha. Ela tinha um celeiro onde viviam animais. Um dia o coelho Miguel disse:

- Olha mamã, está a chover.

A mãe do coelho Miguel disse:

 - Vês, finalmente vamos pegar nos guardas chuvas e ir dar o passeio há tanto tempo planeado. Os animais ao ouvirem a conversa disseram todos juntos.

 - Tudo bem, vamos todos.

E assim foi. Lá foram eles todos vaidosos de guarda chuvas novos. Estavam tão distraídos que não deram conta que a chuva começou a cair com mais força. Os animais aflitos gritaram:

 - Salvem-nos se puderem!

Ninguém os ouviu e o coelho resolveu tentar ajudar começando a lamber a chuva. Descobriu que ela sabia a açúcar e bebeu, bebeu até parar de chover.

Pior foi quando chegou a casa, deu-lhe uma dor de barriga e desfez-se em caganitas.

João Cerqueira


 


Tempo de chuva...

     Quando vinha novembro e o tempo ficava frio a chuva escorria pelos telhados de todas as casas e de todas as cores de novembro.
     Em Ratázia, país dos ratos, Jerónimo stilton perguntava-se:
     - Será que a chuva vem quando as núvens estão constipadas? Fazia essa pergunta à mãe e a mãe dizia-lhe com uma voz doce e suave:
     - Quando fores grande irás descobrir.
Jerónimo continuou com as suas dúvidas. Certo dia Jerónimo acordou e, como era hábito, abriu a cortina. Quando olhou para a rua disse:
     - O dia está esquisito, há fumo por todo o lado. Foi a correr dizer à mãe que lhe respondeu:
     - Não é fumo, é nevoeiro.
     - Quer dizer que as nuvens estão com tosse? - perguntou o ratito.
A mãe assustada com a imaginação do filho respondeu:
     - Acho que está na hora de te contar que nem tudo tem vida como tu. As nuvens não choram elas deixam cair a água que se evapora dos rios e dos mares. Estás triste porque as coisas não são como tu imaginavas?
     - Não, pelo contrário estou muito contente.
E assim da pergunta do Jerónimo ficou só uma lembrança na sua curta vida de rato.
 
Inês Afonso
 

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