E chove, e chove...
Era uma vez uma quinta tão bonita
que era conhecida como Quinta Maravilha. Ela tinha um celeiro onde viviam
animais. Um dia o coelho Miguel disse:
- Olha mamã, está a chover.
A mãe do coelho Miguel disse:
- Vês, finalmente vamos pegar nos guardas chuvas
e ir dar o passeio há tanto tempo planeado. Os animais ao ouvirem a conversa
disseram todos juntos.
- Tudo bem, vamos todos.
E assim foi. Lá foram eles todos
vaidosos de guarda chuvas novos. Estavam tão distraídos que não deram conta que
a chuva começou a cair com mais força. Os animais aflitos gritaram:
- Salvem-nos se puderem!
Ninguém os ouviu e o coelho
resolveu tentar ajudar começando a lamber a chuva. Descobriu que ela sabia a açúcar
e bebeu, bebeu até parar de chover.
Pior foi quando chegou a casa, deu-lhe uma dor de
barriga e desfez-se em caganitas.
João Cerqueira
João Cerqueira
Tempo de chuva...
Quando vinha novembro e o tempo ficava frio a chuva escorria pelos telhados de todas as casas e de todas as cores de novembro.
Em Ratázia, país dos ratos, Jerónimo stilton perguntava-se:
- Será que a chuva vem quando as núvens estão constipadas? Fazia essa pergunta à mãe e a mãe dizia-lhe com uma voz doce e suave:
- Quando fores grande irás descobrir.
Jerónimo continuou com as suas dúvidas. Certo dia Jerónimo acordou e, como era hábito, abriu a cortina. Quando olhou para a rua disse:
- O dia está esquisito, há fumo por todo o lado. Foi a correr dizer à mãe que lhe respondeu:
- Não é fumo, é nevoeiro.
- Quer dizer que as nuvens estão com tosse? - perguntou o ratito.
A mãe assustada com a imaginação do filho respondeu:
- Acho que está na hora de te contar que nem tudo tem vida como tu. As nuvens não choram elas deixam cair a água que se evapora dos rios e dos mares. Estás triste porque as coisas não são como tu imaginavas?
- Não, pelo contrário estou muito contente.
E assim da pergunta do Jerónimo ficou só uma lembrança na sua curta vida de rato.
Inês Afonso
Adorei o texto,sobretudo porque é meu.
ResponderEliminarInês